Ainda que eu seja uma blogueira bissexta que não gosta de expôr a vida pessoal, fui conferir "Nome Próprio", filme dito independente, com Leandra Leal. O filme trata justamente da vida de uma blogueira com pretensões de romancista, Camila. O diretor Murilo Salles inspirou-se em dois livros de Clarah Averbuck, que por sua vez, teve seu auge na blogosfera em 2001, quando deu-se início à febre dos blogs-confissão (exposição).
Fui assistir por duas razões principais: a própria Leandra, que considero ótima atriz e o tema (blogs), inédito enquanto tema principal.
Não sei se gostei. O filme abusa dos palavrões, de cenas de sexo e nudez (algumas necessárias, outras não) e de menstruação, esperma e vômito (totalmente desnecessários). Há como insinuar sem mostrar, a não ser que a intenção seja chocar mesmo.
Leandra Leal está bem, como sempre. E linda, em sua beleza não-óbvia. Os rapazes, com certeza, dariam adjetivos diferentes. Aliás, tive a sensação incômoda de que o diretor devia ter uma fixação pelo corpo da atriz, quase uma insistência em mostrar como ela é gostosa mesmo. Pode ser só uma impressão minha, mas que achei isso, achei.
E, para finalizar, achei Camila, a personagem, chata. Não consigo ver como heroína uma personagem tão narcisista, egoísta e mimada. Mulheres ditas "guerreiras" que só enxergam o próprio umbigo e usam o outro como forma de obter coisas em seu próprio benefício não me dizem nada.
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