sábado, 23 de janeiro de 2010

Post antigo

Reli o que escrevi sobre Marcelo Dourado no início do BBB7, antes do fenômeno Alemão. Para quem se interessar, aqui. Eu atualizava o blog muito mais vezes...rs...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Por uma certa complexidade no BBB...

Psicólogos com pecha de intelectual tem uma certa vergonha de assistir ao BBB. No máximo, dizem que vão assistir para “analisar o comportamento humano”. É mais ou menos a mesma coisa que dizer que compra a Playboy para ler a entrevista. Ora se eu posso, de brincadeira, fazer psicanálise da revista Caras, por que não posso analisar o BBB? Poucos confessam, no entanto, que o envolvimento acontece, e, quando menos se espera, desce uma lágrima num paredão desses da vida. BBB é paixão. E identificação.

Eu começo o ano tendo como meta (é só ler posts antigos deste mesmo blog) não assistir mais ao BBB porque perco meu precioso tempo. Bobagem. Tal como uma mulher de malandro que jura nunca mais cair naquela conversinha barata, estou eu ouvindo “isso aqui é um jogo” e “estou sendo eu mesmo” novamente.

Posso dizer que não gosto dos participantes unâmimes. E, para minha decepção, raramente torci por mulheres. E antes que me acusem de machista, é só dar uma olhadinha nos meus posts anteriores. Eu não me vejo nas mulheres dos BBBs, ainda que algumas sejam interessantes. Por alguma razão, identifico-me predominantemente com os homens. E todos que torci não eram queridos do povão e muito menos do Boninho. Aliás, nem aquele que venceu era preferido da galera.

Sabrina (BBB3) era engraçada, uma adorável sem-noção que abusava dos biquínis minúsculos e tinha hábitos de higiene duvidosos. Grazi Massafera (BBB5), talvez a mais bem sucedida de todos os BBBs, era “a fofa”. Cadê a neurose da Grazi? Linda demais, perfeita demais. Tenho predileção pelos explicitamente neuróticos, humanos, e Grazi, ao menos no BBB, não era.

Há que se ter uma certa complexidade, além de jogar bem. Assim como Jean Massumi, o cabeça estrategista do BBB3 e o médico e louco Marcelo Arantes, do BBB8, só para citar alguns. Ah, e o fenômeno Alemão só foi possível de existir por conta do ressentido e carismático antagonista: Alberto Cowboy.

Agora, diante de um BBB 10 multicolorido, alguém desperta interesse? Tudo parece demais superficial e óbvio. Por ora, fico feliz de reencontrar Marcelo Dourado, o lutador machista, típico macho alfa. Ele, outrora lindo de doer, está lá cansado de guerra, um tanto quanto perdido diante de uma turma tão jovem. Sensível algumas vezes, totalmente inadequado e non sense em outras. Dourado, disputado por Juliana e Antonella no BBB4 é o dono das cenas mais calientes de todos os BBBs juntos. Por ora, é o meu preferido, na ausência de um neurótico mais interessante. Ou neurótica, quem sabe.