sexta-feira, 25 de julho de 2008

Quem quer bacalhau?




Muitas vezes, no antigo blog, escrevi sobre meu hábito de ler (e assistir) boas biografias. Há muitas tele-biografias boas, excelentes documentários sobre vidas impressionantes, especialmente nos canais a cabo (History Channel, GNT e até mesmo na E!). Sentia falta de programas deste tipo no Brasil, com tantas pessoas bacanas, cujas histórias de vida são melhores que muita novela das oito.
Eis que a Globo nos presenteia com "Por toda minha vida", programa que já foi intermitente e agora tem sido apresentado quintas-feiras seguidas, em um horário ingrato (23:30hs). Apesar do horário, o especial do Mamonas Assassinas teve boa audiência, que foi seguido pelo de Dolores Duran (sem o mesmo êxito) e, ontem, pelo documentário sobre Chacrinha.
Chacrinha me lembra a infância. Não gostava de palhaços, mas achava o Chacrinha hilário. Lembro-me dele juntamente com as recordações dos aniversários infantis (sempre aos sábados) e do programa Barros de Alencar, que apresentava as campeãs da semana, onde o Menudo era presença garantida. Ri sozinha assistindo ao programa de ontem, ouvindo "Maria Sapatão" e vendo o Velho Guerreiro buzinar nos calouros e jogar bacalhau no povo. Depois chorei. Não sei se pelo Chacrinha ou se pelo tempo que se foi. Um tempo em que havia Cazuza, Raul Seixas e Dina Sfat, presentes no programa de ontem.
A Globo tem um arquivo maravilhoso de imagens, pouco usado nos programas da casa, uma vez que o Vídeo Show dedica-se quase que exclusivamente a Malhação. Um programa tão bem feito como "Por toda minha vida" precisa vingar. E de preferência, sair em DVD. Jóia Pura.

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