Recentemente, a citei no meu mural do face. Uma amiga querida, então, escreveu logo abaixo: "Eu não. Ando rápido porque já andei muito devagar". Foi aí que pensei: "de onde tirei a idéia de que já tive pressa? eu raramente tenho pressa". Aliás, meu apelido de criança era "Letícia, já vou indo" por conta do meu ritmo, digamos assim, vagaroso.
O livrinho que inspirou meu "delicado" apelido |
Paulinho Moska tem uma bela música que se chama "O que você faria"?, música, aliás, que foi tema de uma novela curtinha da Globo: "O fim do mundo", a última do Dias Gomes:
Ia manter a sua agenda
De almoço, hora, apatia?
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia
Na novela, diante do fim do mundo iminente, os personagens mudavam, resolviam velhas pendências, cometiam ousadias, apressavam decisões. Com a perspectiva próxima, novamente, de mais uma destas datas apocalípticas (o ano de 2012), me vi ouvindo a música do Paulinho Moska e perguntando o que eu faria se fosse verdade. Mudaria algo? Provavelmente, sim.
Será que a gente precisa saber que vai morrer amanhã para "apressar o rio"? Será que a máxima da vida deve ser que "a pressa é a inimiga da perfeição"? É medo ou procrastinação? Urgência não precisa implicar em desespero. E algumas coisas, definitivamente, não podem esperar, embora talvez o mundo não acabe amanhã.
2 comentários:
Olá, tudo bem? Adoro seu texto! Eu estou em um ritmo alucinante no trabalho.. Queria aproveitar mais a vida mesmo.. Já estou na expectativa para as minhas férias! Rs.. Bjs, Fabio www.fabiotv.zip.net
Obrigada pelo elogio, Fabio. Eu ando com medo de encontar um Papai Noel no shopping de tanto que o tempo passa rápido e dá sustos na gente. Bjo!
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