segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael Jackson


Fiquei sabendo da morte de Michael Jackson pelo programa (veja só) da Luciana Gimenez. O Nélson Rubens estava lá e, a princípio, me pareceu uma grandissíma piada de mau gosto. Afinal, do Super Pop não se pode esperar muita coisa mesmo. Qual não foi minha surpresa ao constatar que a notícia não era hipotética, mas verdadeira. Michael Jackson estava morto, de fato.
Passado o choque, pensei que aquela era uma notícia velha, na verdade. Michael Jackson, aquele cara doce e talentosíssimo, um negão bonito prá caramba, já tinha ido embora há muito, muito tempo. Basta você assistir a qualquer vídeo dos anos 70 e mesmo 80. Onde estava aquele cara? Que interagia com a platéia, cheio de energia e talento? Onde estava aquele olhar? Se você vê qualquer foto recente do Michael Jackson, você enxerga qualquer coisa, mas não identifica mais aqueles olhos de antes. Ele não estava mais lá.

O que é mais triste na doença mental (e eu trabalho com isso) é a morte em vida. Michael estava mentalmente muito doente há muitos anos. Não era homem, nem mulher, nem homem, nem menino, nem branco, nem negro. Era algo indefinido. As plásticas infinitas, aliadas a tratamentos dermatológicos e outros tantos não aplacaram as dores psíquicas. Essas nunca foram tratadas, a despeito de sua imensa fortuna.
Para concluir, presto aqui minha homenagem com uma música que embalou minha infância bem longínqua. Minha preferida, aliás.

ONE DAY IN YOUR LIFE

One day in your life
You'll remember a place
Someone touching your face
You'll come back and you'll look around, you'll ...
One day in your life
You'll remember the love you found here
You'll remember me somehow

Though you don't need me now
I will stay in your heart
And when things fall apart
You'll remember one day ...
One day in your life
When you find that you're always waiting

For a love we used to share
Just call my name, and I'll be there
You'll remember me somehow
Though you don't need me now
I will stay in your heart
And when things fall apart
You'll remember one day ...
One day in your life
When you find that you're always lonely
For a love we used to share
Just call my name, and I'll be there

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O emocionante (e emocionado) Selton


Selton Mello, um dos grandes nomes do cinema nacional, está novamente em evidência. Três novos filmes em cartaz: o biográfico Jean Charles, o "alternativo" A Erva do Rato e o ameno A mulher invisível. Sou da geração de Selton e posso dizer que cresci junto com ele. Do menino de cachinhos e bochechas, passando pelo adolescente galãzinho e chegando ao cara talentoso de hoje. Ele do lado de lá da telinha (e telona), eu do lado de cá. Selton me passa uma coisa triste, sei lá, desde a cena de "Corpo a Corpo" (novela de 1984) em que ele, menino, chora ao ver o pai (Antônio Fagundes) chegar bêbado à festa de consagração da mãe (Débora Duarte).

Para conferir esse momento antológico da tevê, clique aqui

E para ver outro momento comovente (e mais recente) deste grande ator, clique aqui. Aliás, emocionante é pouco.

domingo, 14 de junho de 2009

Um pouco de Shakespeare


Uma das versões mais bonitas de Romeu e Julieta é a do italiano Franco Zefirelli. No auge da juventude e da beleza (eram adolescentes), os atores Olivia Hussey e Leonardo Whiting causaram o maior furor na época (1968). Ambos não fizeram semelhante sucesso nos anos que se seguiram.

Em mês de namorados, taí um filme bacana de rever.
Na foto, os dois atores, ontem e hoje. Leonardo Whiting era o Zac Efron da época.