sábado, 19 de setembro de 2009

Saudades de Patrick Swayze...

Continuando com os posts melancólicos, posso dizer que 2009 tem roubado os anos 80 de mim. Farrah Fawcett, Michael Jackson, John Hughes e agora Patrick Swayze foram embora.
Eu era mais o Tom Cruise (já disse aqui várias vezes), mas adorava o Morten (vocalista do A-HA) que, por sua vez, era a cara do Patrick Swayze. Cara de um, focinho do outro. Beleza diferente.
Tive uma amiga que assistiu dezenas de vezes o tal do "Dirty Dancing"(1987). Louca por ele. Eu comprei os discos (sim, foram dois; excelente trilha sonora). Aprendi a dançar os passos de "I´ve had the time of my life", assim como cantar "She´s like the wind", interpretada pelo próprio Swayze. Alguns anos mais tarde, chorei e ri com ele em Ghost (1991). Sempre que ouvir "Unchained Melody" lembrarei dele e dos olhos lacrimejantes de uma jovem Demi Moore.
Uma pena que Patrick Swayze tenha que ir tão cedo embora.

a trilha sonora de minha infância...

Já fui a inúmeras festas do Cafona (ou bregas) ao longo da minha vida universitária (e até depois dela). Enquanto muitos riam das músicas e se divertiam, eu me emocionava e praticamente entrava em um "transe melancólico". Afinal, a trilha sonora da minha infância tocava nas rádios AM dos anos 80.

Graças a Elza (babá do meu irmão), eu conheci Almir Rogério, Gilliard, Amado Batista, Odair José, Márcio Greik, Peninha e outros artistas da chamada "parada popular". Enquanto brincava de Barbie ao lado da lavanderia, decorava as letras (nem sempre compreensíveis) dos reis da rádio. Não tinha noção que eram bregas. Para mim, eram músicas. Boas músicas.
Lembrei disso ao assistir a uma ótima entrevista da atriz Patrícia Pillar. Patrícia lançou recentemente um documentário sobre Valdick Soriano, cantor de, entre outras, "Eu não sou cachorro não", clássica regravada por Falcão (e em inglês, diga-se). A atriz passou muito tempo com Soriano, que morreu recentemente. O que a moveu a ficar tanto tempo perto dele e contar sua história foram lembranças similares às minhas. Uma infância longe dos pais (que precisavam trabalhar fora) e embalada por músicas tristes de amor, de homens que cantavam com o coração.

Este post é uma homenagem a eles. E a Elza, nossa querida babá romântica.

domingo, 13 de setembro de 2009

Pequenos (grandes) prazeres

  • Achar um episódio de "Seinfeld" inédito e rachar de rir;
  • Receber uma carta manuscrita, pelo correio, de uma pessoa muito querida. Bons tempos em que as cartas não eram só de banco e promoções;
  • Pegar um bebê no colo;
  • Encontrar R$50,oo esquecidos no bolso de uma calça guardada;
  • Fazer brigadeiro de colher;
  • Receber um elogio inesperado e sincero;
  • Liga o rádio e ouvir a música que você necessitava ouvir naquele exato momento;
  • Descobrir, ainda que tempos depois, que aquela pessoa que você tanto amou também amou você...