domingo, 31 de agosto de 2008

Minha vida com Luciano Szafir

Li no "Te dou um dado?": o passeio a Ilha de Caras com Luciano Szafir não atingiu o lance mínimo de R$ 10.000, 00 no leilão beneficiente da Record. Parece que quem conseguiu o feito de passear com o Szafir foi um homem que pagou R$8000,00.
Tal fato me fez recordar de um sonho bizarro que tive uma vez, de que eu namorava o Luciano Szafir. Bizarro porque acho o Szafir tão sexy quanto o Eduardo Guedes, ou seja, sex appeal zero. Eles são bonitos, mas parecem que foram criados com vó, sabe?

Pois então, eu namorava o Szafir e tinha de fugir dos paparazzi que queriam saber quem era afinal, a sucessora de Xuxa no coração dele (olha a breguice!). Eu saía em todas as fotos com a mão na cara ou na câmera, uma coisa de louco. Aí, de sacanagem, eles (os paparazzi) começaram a publicar umas fotos minhas bem baranga, indo na padaria de chinelo, essas coisas. E os fãs da Xuxa criaram uma comunidade contra mim no orkut. E a Sasha não me aceitava. Aí eu não aguentei a pressão e terminei meu relacionamento com ele. Se Freud explica, eu não me dei ao trabalho, mas o sonho está no ranking dos mais "non sense". Sei lá se eu queria sonhar na verdade com o Clark Kent e peguei um genérico.

Como você seria em 1968?

Let´s in the 60`s (1968)

Durante esta semana descobri um site bem interessante. Não sei se estou trazendo notícia velha, mas vale a pena a visita: http://www.yearbookyourself.com/.
Nele, você coloca uma foto sua, de frente e em close. Você poderá imaginar como você seria nos anos 50, 60, 70 e 80 em poses típicas daqueles anuários de estudantes americanos. Algumas fotos ficam bem toscas, mas vale a pena, só para dar risada e viajar no tempo.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Agora, Shiloh...


Achei a foto da Shiloh com um dos gêmeos. Fofa. Olhinhos do papai.

"As presidiárias"


Li em algum lugar e concordei. Cláudia Raia, como Donatela-presidiária, está a cara do "Tonhão", da extinta TV Pirata. Lembram dele? O melhor personagem cômico de Cláudia. Bons tempos.

Baby Suri


"Roubei" as imagens de Suri Cruise lá do blog "Petiscos" da Julia Petit. Não resisti, tinha que ter esta fofa no meu blog também!! Fala sério se não é uma "tchutchuca"? E a foto dela conversando com a boneca? Já Shiloh, a filha de Angelina e Brad Pitt, agora tem os gêmeos para brincar de mamãe e filhinha...


OBS: Se quiser visualizar em tamanho maior, é só clicar na imagem.



A vida de Judy


Os que gostam de cinema da época áurea de Hollywood devem saber que vários astros daquele tempo tiveram uma vida de muitos altos e baixos, glamour e desgraças pessoais. Hoje, alguns são tão lembrados pelo talento quanto pela vida triste e dramática. Entre eles, por exemplo, estão Marilyn Monroe, Montgomery Clift e Judy Garland.

Judy Garland, que tem sua vida contada em várias biografias, está sendo apresentada atualmente pela minissérie Minha vida com Judy Garland pelo canal a cabo GNT. Judy Davis, que interpreta a atriz-cantora em sua fase adulta, ganhou vários prêmios pelo papel, inclusive um Emy. A minissérie, aliás, tem uma qualidade bem melhor do que as apresentadas anteriormente pelo canal, contando a vida de Marilyn e de Audrey Hepburn, respectivamente.

A pequena Judy (que, na verdade era Frances Gumm) começou a carreira ainda criança, cantando com os irmãos no que era chamado "teatro de variedades". Foi contratada pela MGM e "adotada" pelo chefão do estúdio Louis B. Mayer no início da adolescência. Não era bonita e graciosa como a contemporânea Shirley Temple da Fox, nem como a criança prodígio da geração seguinte, Elizabeth Taylor. No entanto, cantava como nenhuma outra. É impressionante assisti-la, até hoje, como Dorothy de "O mágico de Oz" (1939). Tinha ela 16 anos, deveria aparentar 12, e cantava como gente grande.

Desde cedo ela foi induzida ao vício pelos chefões do estúdio e pela própria mãe. Os contratos eram longos e a menina, que tinha tendência a engordar, não podia ganhar peso e nem perder a voz. Tomava remédios para emagrecer, ficava acelerada, precisava dormir, e tomava calmantes. Livrou-se da MGM e da mãe, mas nunca mais ficou livre dos vícios e dos próprios fantasmas. Além da mãe tirana, teve um pai afetivo que morreu cedo, de meningite. O pai, ao que consta, era bissexual, assim como seu segundo marido, Vincent Minnelli, pai de Liza.

Judy Garland tentou várias vezes o suicídio, faliu e ressurgiu das cinzas inúmeras outras, mas seu corpo não resistiu por muito tempo. Judy faleceu aos 47 anos, em 1969.

Sua filha Liza Minnelli fez muito sucesso nos anos 70, mas enfrentou muitos problemas parecidos com os de sua mãe (saúde precária, vícios, instabilidade emocional, casamentos fracassados). Hoje, Liza, assim com Judy, são musas do público gay, mas muito queridas por todos os fãs de cinema. Aliás, Judy Garland sempre pôde contar com seu público cativo, que a amava, a despeito de suas fases ruins.

sábado, 9 de agosto de 2008

Imagem e semelhança


E depois de ser comparada a Fernanda Torres e P.J. Harvey, encontraram um novo alguém. Agora dizem que pareço com Amy Winehouse. Adoro a voz de Amy, mas não sei se rio ou choro.

E Céu perdeu o sotaque...

...após a revelação de Flora como assassina da novela. Agora ela não nasceu mais em um interior longínquo (afinal, sou do interiorr e não sei de onde ela trouxe aquele acento) e sim na zona sul do Rio? A nova fase implica em transformar a Céu em uma nova Bebel? Difícil. Camila Pitanga tem "finesse", mas Deborah Secco tem cara de "calçada", tadinha. Não consigo gostar dela.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Você não é uma assassina como eu!

E Patrícia Pillar, como Flora, é a grande vilã de "A Favorita". Tal como as loiras gélidas de Hitchcock, Flora é a assassina de Marcelo Fontini em uma revelação digna de último capítulo.
As pistas estavam lá: Flora sempre fora fria, não se desesperava em nenhuma das situações. Era calculista e sedutora. Insistente e invasiva, especialmente com Zé Bob e Lara. Donatella por sua vez, mostrava-se ingênua em muitos momentos. Foi enganada por Silveirinha e Dodi. Expansiva e atrapalhada. Impulsiva e romântica. Até mesmo quando tentava usar do dinheiro para conseguir algo, se embananava toda. Sem perfil de assassina. A não ser que tivesse matado por impulso, em um descontrole.
Patrícia Pillar enganou bem porque, além da trama pregar peças, tem rosto de anjo. Patrícia tem jeito de mãe e é querida pelo público. Cláudia Raia é simpática, mas também tem esse jeito de toda poderosa e, como pessoa pública, é arrogante muitas vezes. Pode ser que o público quisesse ver Patrícia Pillar como mocinha, apesar das pistas indicarem o contrário.
Alguns tem comentado que talvez a trama esvazie com a revelação do grande mistério. A ambiguidade dos personagens era algo que fazia da trama algo especial, mas não acho que o drama perderá sua riqueza.Agora temos uma mocinha digna de Janete Clair para torcer, a pobre Donatella. E há ainda outros mistérios que rondam a família Fontini, como o seqüestro do filho da mocinha. Seria Halley? Halley seria meio-irmão de Lara?

Enfim, que venha o folhetim clássico! Adoro novelões com pitadas de mistério. João Emanuel Carneiro é um digno discípulo de Silvio de Abreu. Espero que não perca a mão em nome da audiência.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

(Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Nome Próprio


Ainda que eu seja uma blogueira bissexta que não gosta de expôr a vida pessoal, fui conferir "Nome Próprio", filme dito independente, com Leandra Leal. O filme trata justamente da vida de uma blogueira com pretensões de romancista, Camila. O diretor Murilo Salles inspirou-se em dois livros de Clarah Averbuck, que por sua vez, teve seu auge na blogosfera em 2001, quando deu-se início à febre dos blogs-confissão (exposição).

Fui assistir por duas razões principais: a própria Leandra, que considero ótima atriz e o tema (blogs), inédito enquanto tema principal.

Não sei se gostei. O filme abusa dos palavrões, de cenas de sexo e nudez (algumas necessárias, outras não) e de menstruação, esperma e vômito (totalmente desnecessários). Há como insinuar sem mostrar, a não ser que a intenção seja chocar mesmo.

Leandra Leal está bem, como sempre. E linda, em sua beleza não-óbvia. Os rapazes, com certeza, dariam adjetivos diferentes. Aliás, tive a sensação incômoda de que o diretor devia ter uma fixação pelo corpo da atriz, quase uma insistência em mostrar como ela é gostosa mesmo. Pode ser só uma impressão minha, mas que achei isso, achei.

E, para finalizar, achei Camila, a personagem, chata. Não consigo ver como heroína uma personagem tão narcisista, egoísta e mimada. Mulheres ditas "guerreiras" que só enxergam o próprio umbigo e usam o outro como forma de obter coisas em seu próprio benefício não me dizem nada.